sexta-feira, 28 de maio de 2010

Eu ainda lembro...

Foi na 7º série, entrou esse menino na minha sala, o Diego, e eis que ele virou meu melhor amigo, éramos como almas gêmeas, no sentido de amizade pura e verdadeira, tínhamos uma porção de coisas em comum, nos divertíamos, dávamos risadas, mas ele acabou se tornando popular na esola, as menininhas todas se apaixonavam por ele.
E foi com isso que o fim começou, as pessoas tinham essa necessidade de estragar essa amizade, se incomodavam com o fato de que ela nos fazia feliz, vieram as fofocas, as desavenças, e depois disso começaram as ofenSas, ele por me achar uma mentirosa, já que acreditou nas fofocas.

Eu sofri, mais com o fato de ele acreditar, do que de alguém ser capaz de inventar essas coisas. Mais de um ano depois, a verdade veio a tona, mas de que adiantou? Algo já havia se quebrado. E tem algumas coisas na vida que simplesmente não tem concerto.
Já fazem 10 anos que isso aconteceu, a dor já foi esquecida, e a amizade acabou enterrada com as lembranças da adolescência.
Mas um caso muito parecido me fez relembrar isso agora, nós crescemos, mudamos de lugares, pessoas, mas a maldade, essa que vem na essência do ser humano, ela sempre está nos nossos círculos sociais. A verdade um dia ou outro sempre aparece, mas o que o mal destrói dificilmente o bem consegue concertar.
Eu não acho que esse mal, essa coisa que destrói deve nos fazer deixar de acreditar nas pessoas, nas coisas boas, nem nos policiar, porque viver se reprimindo é um tédio. Sei que a história com o Diego foi só a primeira, de tantas que vivi e ainda vou viver, sei que vou perder pessoas importantes no caminho, sei que vou sofrer, chorar, me sentir um lixo, mas nem assim vou deixar de viver, de me entregar nos meus relacionamentos, de ser inteira!!!

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