sábado, 16 de julho de 2011
É correndo o risco de ser lida que eu escrevo aqui, todas as vezes na verdade, mas dessa vez é um risco um pouco maior...
Desde que eu cheguei eu tenho mantido esse estado recém-chegada, sem tomar as rédeas da minha vida, sem direcioná-la para algo que realmente me interesse aqui, sem criar grandes vínculos ou reatar os antigos. E então nessa semana eu decidi que isso iria acabar. O passo número um foi dar um rumo nessa minha vida profissional, decidir de uma vez a que vim, estou me dedicando mais ao meu curso e espero que ele dê resultados.
E a minha vida pessoal, que já estava de férias a mais de um ano em vários 'sub-departamentos', todo esse medo, esse receio de colocar pessoas novas, esse trauma que me faz deixar de viver para não me machucar, perdeu o sentido, chega de 'navegar é preciso, viver não', eu quero viver, mesmo que doa, eu quero novas feridas, novas dores, porque junto delas vem também a felicidade, os sorrisos, as experiências que te tornam uma pessoa melhor.
E então, eu decidi ousar, sair do meu padrão de esperar a vida acontecer por mim e ir atrás. Os medos de tombos, rejeições continuam aqui, mas eu resolvi ignorá-los, e deu bem certo. O que eu queria mesmo era contar isso, eu tive uma noite linda, assistindo a felicidade de outra pessoa, que me deixou muito feliz, seguida de sorrisos, mãos dadas, abraços e beijos, que eu já não tinha dessa maneira a um tempo que eu nem sei mensurar.
Essa vontade de sorrir, o cheiro bom que ficou armazenado na memória e as vezes aparece, a sensação boa de decisão bem tomada. A despretenção, o fato de só o que foi já ser bom o bastante, mas com essa vontadinha de quero mais. Ah! Era disso que eu precisava para lembrar o quanto é bom viver!
(voltando aos tempos de diário virtual)
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