Pseudotalitta

Tem momentos na vida que tudo que precisamos é de um ombro amigo.
Uma desas pessoas que a vida nos faz cruzar o caminho e que sem nenhum laço sanguíneo te provoca um sentimento que é maior do que parece possível.
Quando eu fui para Jeri, foi isso que me fez ficar por lá, e o que tornou tão difícil voltar, Bárbara, Lilian, Marcleide, Salgado, Federica, Cris e Nana...Fizeram meus dias felizes e cheios de vida, até em meio a situações de tristeza e sufoco minha vida fazia sentido junto a essas pessoas, que se tornaram a minha família fora da família.

Então volto para São Paulo, com medo, o coração na mão, pouco tempo antes tenho um pesadelo, que não fazia diferença para nenhum dos meus amigos, acordei chorando, foi muito tenso. E cheguei aqui, esperando encontrar todos, abraçar, beijar, matar a saudade, dividir as experiências e ter apoio nesse meu retorno que tanto me atormenta, mas de um jeito estranho meu pesadelo era uma espécie de premonição, não é drama, não é frescura, nem apelo, é apenas um desabafo. Infelizmente a vida as vezes toma rumos que separa e seleciona as pessoas.

XOXO
T.