sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Era uma vez um amor...
Desses que te pega de surpresa, vem devagarzinho se instalando em cada parte de você, e quando não se espera, lá está ele, espalhado em tudo que é seu.
Chegou de mansinho, como quem não quer nada, quem não vai fazer estrago, talvez pelo meu desacreditar, pela minha falta de vontade em me relacionar, me recusava a enxergar à proporção que tudo aquilo poderia tomar.
Quando menos esperei, lá estava eu, com planos, desejos, suspiros e todas essas coisas que um amor nos traz, com todas as ansiedades, borboletas na barriga, inseguranças. E é nessa hora que mora o perigo, porque vem o medo, que diminui a fé, que coloca tudo em cheque.
E o que é do amor sem fé, é a dor. Desacreditar no amor, por menor que seja a descrença, só faz doer. E quando a outra parte desacredita do seu amor, aí sim a dor não tem tamanho.
“Ter fé e ver coragem no amor”, já dizia a música. Porque amor sem fé, é dor!
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